Cloreto de Magnésio
Regular a pressão arterial é apenas um dos benefícios do cloreto de magnésio. Saiba porque esse mineral é essencial para nossa saúde e conheça fontes naturais nos alimentos.
Antes usado apenas para pessoas com doenças, hoje o cloreto de magnésio está se tornando um suplemento dietético, que traz benefícios também para aqueles que não manifestam nenhuma patologia.
Para que serve o Cloreto de Magnésio?
O cloreto de magnésio é um suplemento mineral usado por aqueles que demonstram sinais de deficiência nesse mineral.
No corpo, ele é dividido e fornece dois elementos importantes: o cloro e o magnésio, que têm funções diferentes e essenciais para o bom funcionamento do organismo.
O cloreto – que no corpo se transforma em íon Cloro – é vital para a vida humana. Sem ele, o corpo é incapaz de manter o sangue dentro dos vasos sanguíneos, conduzir transmissões entre nervos, contrair e relaxar os músculos ou ter uma função adequada do fígado. Como íon, ele participa de muitas reações metabólicas essenciais para a vida.
Ele também é essencial para a formação do ácido clorídrico, que atua no estômago durante a digestão dos alimentos. Sem ele, a digestão não é bem feita e os nutrientes dos alimentos não são bem aproveitados.
O magnésio também é importante para o funcionamento das células, nervos, músculos e coração.
Ele também age na absorção de outros elementos essenciais, como o potássio, então, a sua deficiência interage diretamente com a deficiência de outros íons, que não conseguem ser aproveitados pelo organismo. Ainda, ele tem uma ação de detox celular, agindo como um potente excretor de toxinas.
Sinais de deficiência
É importante ficar atento aos sinais de que há uma deficiência desses minerais, para identificar o momento certo de iniciar a suplementação. Além de combater esses sintomas, o cloreto de magnésio também age na prevenção de doenças, como as cardiovasculares.
Normalmente, uma dieta balanceada fornece a quantidade necessária de magnésio e cloro para manter as funções do organismo boas, porém, algumas situações – como o uso de medicações diuréticas, dietas pobres, alcoolismo, diarreia e doenças como o diabetes – podem fazer com que o seu corpo perca magnésio mais rapidamente, e assim, os sinais e sintomas aparecem e a reposição precisa ser feita.
Sinais de deficiência do magnésio incluem:
- Apatia;
- Fadiga;
- Irritabilidade;
- Espasmos musculares;
- Câimbras;
- Fraqueza muscular;
- Alterações de comportamento;
- Taquicardia.
Veja o vídeo
Veja neste vídeo onde o Dr explica os benefícios e como tomar o cloreto de magnésio.
Porque tomar o Cloreto de Magnésio?
Incluir o suplemento de cloreto de magnésio quando há sinais de deficiência trazem benefícios à sua saúde e melhoram sua qualidade de vida.
Os sinais aparecem exatamente para mostrar que algo está errado em seu organismo, então, a suplementação é necessária para promover a homeostase e o equilíbrio interno, propiciando que as reações metabólicas essenciais para a saúde – e para a vida – estejam funcionando corretamente.
Consultar o médico é essencial, pois, apesar de ser essencial para a vida, exagerar na dose do cloreto de magnésio pode trazer muitos malefícios para a sua saúde.
Tomar a dose exata, prescrita pelo médico, é muito importante para assegurar que ele agirá da forma correta, sem efeitos adversos.
Um dos efeitos colaterais mais comuns da ingestão do cloreto de magnésio é diarreia e dores estomacais. Tomar o suplemento durante uma refeição pode ajudar a diminuir esses efeitos, mas sempre que sentir algo estranho, não hesite em procurar ajuda.
Fontes do cloreto de magnésio nos alimentos
Para ajudar a tratar sua deficiência, procure também consumir alimentos ricos em magnésio. Entre eles estão as nozes, sementes feijões e espinafre. Além de consumir o magnésio presente neles, você se beneficia também com os outros nutrientes desses alimentos!
Abaixo uma lista com alimentos ricos nesse mineral:
- brócolis;
- aspargo;
- nabo;
- abobrinha;
- vagem;
- pepino;
- couve-de-bruxelas;
- Feijões, como o preto, o feijão-de-lima e o branco;
- Peixes como o salmão, o arinca (ou hadoque) e o albacora (ou albacora-cachorra);
- e as nozes e sementes como já foi dito. Como as de abóbora, linhaça, girassol, gergelim, mostarda, amêndoas e castanhas-do-pará, caju, avelãs e amendoins.